Mestrado em Extensão Agrária
{slider=Objectivo geral}
O curso de mestrado em Extensão Agrária tem por objectivo geral, formar quadros capazes de analisar contextos, conceber, implementar, gerir e avaliar programas de extensão que conduzam à melhoria do bem estar das comunidades, contribuindo deste modo para a promoção do desenvolvimento socio-económico do país
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{slider=Objectivos específicos}
- diagnosticar e compreender processos que conduzem à inovação e transferências de tecnologias;
- elaborar e implementar estratégias de comunicação para disseminação de tecnologias;
- conceber programas de capacitação de produtores e técnicos agrários;
- contribuir na elaboração de estratégias para o desenvolvimento agrário;
- identificar e criar oportunidades para marketing de produtos agrários;
- identificar, descrever e gerir actores envolvidos nos diferentes sistemas de informação Agrária;
- conceber, implementar e avaliar programas e projectos de Extensão Agrária; e
- monitorar e avaliar processos de inovação e transformação das comunidades rurais.
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{slider=Competências específicas}
Ao terminar a sua formação, o graduado Mestrado em Extensão Agrária deve conhecer:
- as políticas de desenvolvimento rural em actividades de extensão;
- as ligações inter-e-intra sectorial e seu impacto na Extensão Agrária;
- as teorias de difusão tecnológica;
- as metodologias de planificação e capacitação de instituições locais.
O graduado deve igualmente possuir as seguintes competência do saber fazer:
- Identificar os factores de adopção tecnológica;
- Elaborar estratégias de comunicação;
- Conceber programas de capacitação de produtores e técnicos agrários;
- Identificar e analisar os vários actores envolvidos na Extensão Agrária suas potencialidades e necessidades;
- Negociar, persuadir, e envolver actores relevantes para a produção e disseminação de conhecimento e tecnologias agrárias;
- Explorar oportunidades de mercado para produtos agrários;
- Ligar os pesquisadores e decisores com os produtores rurais e os produtores entre si;
- Conceber, implementar e avaliar programas de Investigação e Extensão Agrária; e
- Conceber, formar e supervisar redes de extensão.
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{slider=Filosofia de Formação}
No presente currículo os métodos educacionais serão orientados de forma a desenvolver nos estudantes, por um lado, uma atitude académica de reflexão, pensamento crítico e análise e por outro as suas capacidades de gestão e comunicação. Assim, em primeiro lugar, o graduado dos cursos de mestrado da FAEF será capaz de avaliar e aplicar o seu conhecimento na solução de problemas práticos; de igual modo deverá saber traduzir necessidades práticas em questões de estudo. Em segundo lugar, o mestre deverá ser capaz de trabalhar numa equipe multidisciplinar, sabendo não só como “gerir” um grupo multidisciplinar mas também como aplicar os seus conhecimentos numa perspectiva integrada. Finalmente, o mestre será motivado a desenvolver o seu conhecimento e habilidades de forma a permanecer um “estudante para toda a vida”.
A complexidade dos problemas relativos ao sector agrário em Moçambique é considerável e exige diferentes abordagens para a sua solução. Para atender a este aspecto, o currículo está desenhado de modo a formar especialistas em diversas áreas de conhecimento com as seguintes abordagens: (1) uma formação orientada para a aquisição de profundas habilidades em pesquisa na qual os estudantes serão treinados na aplicação dessas habilidades a casos reais, de modo a consolidarem a sua capacidade de busca constante de novos conhecimentos para a solução de problemas novos e cada vez mais complexos na investigação agrária; e (2) uma formação onde, para além de adquirir profundas habilidades em pesquisa, os graduados serão dotados de competência profundas em aspectos teórico-práticos de áreas específicas para a solução de problemas reais e que carecem de solução imediata ou a curto prazo no sector produtivo.
Os métodos de ensino-aprendizagem dos cursos de mestrado da FAEF exigem a disponibilidade de tempo suficiente aos estudantes para trabalho independente, pois são centrados no estudante, dando importância considerável ao trabalho individual e em grupos e com uma forte componente do princípio de ligação da teoria à prática. Exigem ainda a disponibilidade de espaço (laboratórios, área para ensaios de campo), de recursos materiais e financeiros, e em especial acesso à biblioteca, às tecnologias de informação e comunicação, e acesso às zonas rurais para o desenvolvimento de actividades práticas.
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